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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 3 de agosto de 2011 - 09h25

Na onda do milho Impulsionados pelo movimento do milho, os futuros de trigo subiram ontem nas bolsas americanas. Em Chicago, os papéis para dezembro encerraram o dia a US$7,5875 o bushel, alta de 38 centavos de dólar. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, o mesmo vencimento fechou a US$8,335, valorização de 36,25 centavos de dólar. Segundo a agência Dow Jones Newswires, o milho subiu ontem diante das preocupações de oferta nos Estados Unidos. Os dois grãos são substitutos no mercado de alimentação animal: quando o preço do milho sobe, aumenta a procura dos criadores de gado pelo trigo. No mercado do Paraná, o valor da saca de 60 quilos do cereal teve queda de 0,12% sendo negociada a R$25,88, segundo o Deral/Seab. Condições ruins A seca no Texas voltou a impulsionar os preços do algodão, que atingiram ontem o patamar mais alto em três semanas no mercado de Nova York. O contrato para dezembro fechou a US$1,0685 por libra-peso, uma valorização de 180 pontos. Segundo relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 57% das lavouras texanas estavam em condições ruins ou péssimas até domingo. Na semana passada, os participantes do mercado acreditavam que a Tempestade Tropical Don levaria chuvas às áreas de produção, mas isso não se confirmou. "Ainda estamos diante de um grande problema", disse Jack Scoville, analista do Price Futures Group, à Bloomberg. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,94%, a R$1,8836 por libra-peso. Embarques brasileiros Os preços internacionais do açúcar demerara caíram para o menor nível em três semanas no mercado futuro de Nova York. O contrato para entrega em março fechou a terça-feira em queda de 66 pontos, cotado a 27,75 centavos de dólar por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, o aumento dos carregamentos de açúcar a partir do Brasil pesaram sobre as cotações. O país é o maior exportador mundial de açúcar. No mês passado, a commodity subiu 13% devido aos problemas com a safra brasileira de cana-de-açúcar, que frustraram as projeções iniciais para a safra 2011/12. No ano, contudo, a commodity acumula desvalorização de 12%. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,40% ontem, para R$70,01 por saca de 50 quilos. Efeito do clima Os futuros do milho encerraram o pregão de ontem com a maior alta em três meses no mercado americano. Os papéis foram alavancados depois que um relatório do governo comprovou que as lavouras do país foram afetadas pela seca. Há prejuízos em Iowa - o maior Estado produtor de milho dos EUA -, Nebraska, Indiana e Missouri, afirmou o USDA, citado pela agência Bloomberg. O mês de julho foi o mais quente no Meio-Oeste americano desde 1955. Com isso, contratos com vencimento em dezembro, na bolsa de Chicago, encerraram o dia a US$7,1575 por bushel, alta de 30 centavos de dólar. No mercado doméstico, o indicador Esalq/ BM&FBovespa para a saca de 60 quilos do milho ficou em R$30,00, com alta diária de 0,27%. No mês, a commodity acumula queda de 0,56%. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 3 de agosto de 2011.
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